terça-feira, 27 de setembro de 2011

Boa noite, marcianos!!

Hoje quem vai indicar sou eu, Stella Pessoa.
Nessa madruga recheada de insônia acabei lendo e vendo muita coisa interessante.
Bom, algum tempo tenho a (péssima) mania de ver a "Sessão Brasil" toda segunda-feira. Por mais trash que isso seja, algumas segundas sempre me surpreende, como ontem, por exemplo.

Ontem a Globo, por um milagre celestial, passou um filme antigo e interessante: Leila Diniz.





Leila Diniz - 1987 100Min.

Direção: Luiz Carlos Lacerda

Elenco: Louise Cardoso, Paulo César Grande, Diogo Vilela, Marcos Palmeira, Carlos Alberto Riccelli, Marieta Severo, Tony Ramos, Antônio Fagundes, Yara Amaral, Rômulo Arantes, Otávio Augusto, Pedro Bial, Sérgio Cabral, Denis Carvalho Cavalcanti, Hugo Carvana, Chacrinha, Tarso de Castro, Mariana de Moraes, Danuza Leão, Oswaldo Loureiro

Sinopse: Filme que é a biografia da estrela lendária Leila Diniz (representada por Louise Cardoso), nascida em 1945, filha de um casal de comunistas (Tony Ramos e Marieta Severo). Leila foi criada para ser única e indefinível. Causou escândalo e polêmica (teve vários namorados), quebrou tabus (surgiu grávida na praia, declarou amor livre em plena Ditadura Militar) e brilhou como artista. Sempre provocando, foi diversas vezes presa pelo governo militar, que a considerava subversiva. Aos 26 anos, logo após ter tido uma filha, morreu num trágico acidente de avião quando voltava de um festival de cinema na Austrália, em 1972.
Filme que realmente me cativou. História realmente válida de conhecer. ;)

Bom, o filme acabou e meu sono não chegou. Entre copos de suco de maracujá e vontade de dormir sem conseguir resolvi ler um pouco.
Encontrei entre minhas tralhas um revista de quadrinho que nunca dei muita importância e resolvi dar uma chance pra ela.

Bom, e depois de devorar todas as 148 páginas de uma vez decidi indicar. Entre emoções do héroi mais conhecido e do vilão mais interessante me deparei com diálogos $%#@.
Como por exemplo esse:

''- O que é, problemas com grana ou com garotas?
- Sempre um ou outro, né? O coração ou a carteira.
- Em 99% das vezes.
- Então, que sorte a minha. Sou o 1%. Estou de posse de uma dor menos controlável. Um membro fantasma com uma coceira intolerável.
- Ah é? Onde?
- Poderia dizer que é a minha alma, se acreditar que ela existe e achar que sou bom o bastante pra ter uma.
- Existem comprimidos pra esse tipo de pensamento.
- Já tomei todos, querida. Muitas vezes num gole só."

Confesso que perdi o folêgo depois desse diálogo entre o Jack, antes de se tornar Coringa, e uma garçonete. Enfim, essa é só uma prévia dos diálogos que são apresentados na revista.
O Coringa é um dos vilões mais interessantes da história, todos querem diretamente ou indiretamente escrever sobre ele.

''Mas é difícil escrever sobre o Coringa.
Não porque ele é um personagem difícil de entender. Ele é fácil. Ele é insano. E por quase sessenta anos, escritores e desenhistas preencheram histórias atrás de histórias com literalmente milhares de exemplares dessa insanidade em ação.
O problema é que, ao longo dos anos, pessoas demais entenderam ''insano'' como sendo sinônimo de ''engraçado''. E ai, elas nos deram histórias do Coringa sendo ''engraçado''. Ele ri, aperta a flor na sua lapela, eletrocuta pessoas com o seu aperto de mão. Ah, ha, ha. Esse é o nosso Coringa.

E isso é legal.

Mas as melhores histórias do Palhaço do Crime, aquelas que colocamos em um altar, vêm de gente que entende que ''insano'' pode também significar ''assustador''. Insanidade não é só uma piadinha besta e um HAHAHAHAHA exagerado. Insanidade é loucura. Loucura é escuridão. E escuridão é com o Batman.
Foi o que Michael Green compreendeu em Amantes e Loucos. Percebe o título? Entendeu? Não ''louco'', mas ''loucoS''. Dois homens irados, assombrados, obcecados e talentosos em rota de colisão um com o outro. Isso não é só uma boa briga, é uma briga aterrorizante.
Dá pra ver em quase todas as páginas. Olhe para a cena com o Dr. Crane (que é um toque especial): Batman chama o Coringa de criminoso e Crane responde, ''não é um criminoso. Isso não é um crime. É maldade.'' Veja o plácido e assustador momento - interpretado tão macabramente pelo mestre Denys Cowan  - no final do capítulo um, quando o Coringa diz que o Batman parece...ridículo. Ou quando ele pergunta à garotinha no circo quem ele deve jogar seu spray primeiro - um dos poucos assassinatos do Coringa que me incomodou de verdade depois de ler.
Aquilo é loucura. Está no âmago de ambos os personagens. Por isso ao examinarmos um, temos que examinar também o outro. Como o Coringa diz na história, ''devo tudo a você...não sabia o que fazer da minha vida até um homem vestir uma máscara e se chamar de morcego."
E é por isso que Michael Green é tão bom.
Claro, existem outras razões pra isso. Leia. Você vai entendê-las. Mas, no final das contas, você vai perceber a verdade que não pode ser ignorada: uma história verdadeiramente boa do Coringa não pode evitar explorar também o Batman. E é por isso que todo mundo que quer escrever sobre o Morcego também quer colocar as mãos no Palhaço do Crime."

Texto de Brad Meltzer que antecede o início da história e que me fez ler com mais vontade ainda.
Bom, confesso ter uma queda por vilões e heróis, principalmente quando o encontro deles é de tirar o fôlego. =)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011


Boa tarde, pessoas!!!
Bom, a apresentação da agência foi tranquila. Tirando a ansiedade, a tremedeira, digamos que quase tiramos de letra. Como nada é perfeito, temos muito trabalho pela frente.
Mas antes de voltar ao trabalho gostaria de compartilhar um texto super interessante com vocês.



Alguém especial

“Ficar com muita gente é fácil”, diz um amigo meu, com pouco mais de 25 anos. “Difícil é achar alguém especial”.
Faz algum tempo que tivemos essa conversa. Ele tentava me explicar por que, em meio a tantas garotas bonitas, a tantas baladas e viagens, ele não se decidia a namorar.
Ele não disse que estava sobrando mulher. Não disse que seria um desperdício escolher apenas uma. Não falou em aproveitar a juventude ou o momento e nem alegou que teria dificuldade em escolher. Disse apenas que é difícil achar alguém especial.
Na hora, parado com ele na porta do elevador, aquilo me pareceu apenas uma desculpa para quem, afinal, está curtindo a abundância. Foi depois que eu vim a pensar que existe mesmo gente especial, e que é difícil topar com uma delas.
Claro, o mundo está cheio de gente bonita. Também há pessoas disponíveis para quase tudo, de sexo a asa delta. Para encontrar gente animada, basta ir ao bar, descobrir a balada, chegar na festa quando estiver bombando. Se você não for muito feio ou muito chato, vai se dar bem. Se você for jovem e bonita, vai ter possibilidade de escolher. Pode-se viver assim por muito tempo, experimentando, trocando de gente sem muita dor e quase sem culpa, descobrindo prazeres e sensações que, no passado, estariam proibidos, especialmente às mulheres.
Mas talvez isso tudo não seja suficiente.
Talvez seja preciso, para sentir-se realmente vivo, um tipo de sensação que não se obtém apenas trocando de parceiro ou de parceira toda semana. Talvez seja preciso, depois de algum tempo na farra, ficar apaixonado. Na verdade, ficar apaixonado pode ser aquilo que nós procuramos o tempo inteiro – mas isso, diria o meu jovem amigo, exige alguém especial.
Desde que ele usou essa fatídica expressão, eu fiquei pensando, mesmo contra a minha vontade, sobre o que seria alguém especial, e ainda não encontrei uma resposta satisfatória. Provavelmente porque ela não existe.
Você certamente já passou pela sensação engraçada de ouvir um amigo explicando, incansavelmente, por que aquela garota por quem ele está apaixonado é a mulher mais linda e mais encantadora do mundo – sem que você perceba, nela, nada de especial. OK, a garota é bonitinha. OK, o sotaque dela é charmoso. Mas, quem ouvisse ele falando, acharia que está namorando a irmã gêmea da Mila Kunis. Para ele ela é única e quase sobrenatural, e isso basta.
Disso se deduz, eu acho, que a pessoa especial é aquela que nos faz sentir especial.
Tenho uma amiga que anda apaixonada por um sujeito que eu, com a melhor boa vontade, só consigo achar um coxinha. Mas o tal rapaz, que parece que nasceu no cartório, faz com que ela se sinta a mulher mais sensual e mais arrebatada do planeta. É uma química aparentemente inexplicável entre um furacão e um copo de água mineral sem gás, mas que parece funcionar maravilhosamente. Ela, linda e selvagem como um puma da montanha, escolheu o cara que toma banho engravatado, entre tantos outros que se ofereciam, por que ele a faz sentir-se de um modo que ninguém mais faz. E isso basta.
É preciso admitir que há gente que parece especial para todo mundo. Não estou falando de atores e atrizes ou qualquer dessas celebridades que colonizam as nossas fantasias sexuais como cupins. Falo de gente normal extremamente sedutora. Isso existe, entre homens e entre mulheres. São aquelas pessoas com quem todo mundo quer ficar. Aquelas por quem um número desproporcional de seres humanos é apaixonado. Essas pessoas existem, estão em toda parte, circulam entre nós provocando suspiros e viradas de pescoço, mas não acho que sejam a resposta aos desejos de cada um de nós. Claro, todo mundo quer uma chance de ficar com uma pessoa dessas. Mas, quando acontece, não é exatamente aquilo que se imaginava. Você pode descobrir que a pessoa que todo mundo acha especial não é especial para você.
Da minha parte, tendo pensado um pouco, acho que a pessoa especial é aquele que enche a minha vida. Ela é a resposta às minhas ansiedades. Ela me dá aquilo que eu nem sei que eu preciso – às vezes é paz, outras vezes confusão. Eu tenho certeza que ela é linda por que não consigo deixar de olhá-la. Tenho certeza que é a pessoa mais sensual do mundo, uma vez que eu não consigo tirar as mãos dela. Certamente é brilhante, já que ela fala e eu babo. E, claro, a mulher mais engraçada do mundo, pois me faz rir o tempo inteiro. Tem também um senso de humor inteligentíssimo, visto que adora as minhas piadas. Com ela eu viajo, durmo, como, transo e até brigo bem. Ela extrai o melhor e o pior de mim, faz com que eu me sinta inteiro.
Deve ser isso que o meu amigo tinha em mente quando se referia a alguém especial. Se for isso vale a pena. As pessoas que passam na nossa vida são importantes, mas, de vez em quando, alguém tem de cavar um buraco bem fundo e ficar. Essas são especiais e não são fáceis de achar.

 Por Ivan Martins, Diretor Executivo da Revista Época




Dedico esse texto aos integrantes da agência.

Odillon Piassa, 'O' cara da agência. Responsável pela parte masculina, realista e criativa da equipe. 
Camilla Tavares, 'O' sorriso da equipe. Nas mãos dela está as gargalhas, a alegria e o atendimento.
Jéssica Ferreira, 'A' simpatia em pessoa. No jeitinho desastrado dela está nossas histórias divertidas e nosso planejamento.
Tamara Castilho, 'A' comunicação da Âmina. Responsável por unir o grupo quando isso parece impossível. Capaz de encontrar a gente em qualquer lugar. rs
E a menina Arianny Lemos, 'As' asas do pessoal. O sonho, o desejo e a imaginação é com ela mesmo.

E é que grande prazer que eu, Stella Pessoa, agradeço aos integrantes da Ânima cada passo dado. 
E como disse bem a menina Arianny:
- "Tirar energia, dinheiro, vontade, criatividade de onde só saía a necessidade de descanso foi o maior desafio.
Mas nós conseguimos! Apesar de acreditar em possíveis homícidios cometidos entre nós, caso demorasse mais um pouco a apresentação, foi muito válida a experiência porque se as cabeças esquentaram tanto, só comprova que realmente SOMOS ânima. Não é apenas um conceito away, é uma representação nossa.
Sem falar que essa aproximação rendeu boas surpresas... E, no final de tudo, estávamos juntos! Virando pinga e prometendo suporte uns aos outros. =)
Foi só o primeiro, babies."


Por hoje é isso pessoal.
Bom final de semana pra todos vocês, boa cerveja gelada e bom descanso!!!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011


6° período de Publicidade, um domingo qualquer, uma tarde de sol, uma reunião e uma missão:
 Montar uma agência.


Missão de tirar o folêgo de qualquer aluno e presentear a cabeça com inúmeros cabelos brancos.
Mas, como missão dada é missão cumprida. Ai vamos nós.
O primeiro passo é encontrar entre teus colegas de sala os integrantes da sua futura 'empresa'. Empresa entre aspas porque sinceramente, chega  a ser engraçado (complicado, complexo, bom, frio na barriga e afins) construir uma agência.
Tirando as brigas pelo nome e pela logo, o resto é tão simples. Brincadeirinha.

Digamos que há dois meses atrás os integrantes da agência Ânima (que logo apresentarei) estavam se reunindo para decidir que caminho tomar.
De cara percebemos que temos algo em comum: personalidade forte, ansiedade por resultados e muito folêgo. É, muito folêgo.
Entre as obrigações do trabalho, a vontade de beber uma cerveja e a necessidade de dormir, conseguimos encontrar tempo pra pensar, repensar, tri-pensar e pesquisar cada passo da agência.
E diga-se de passagem que não foi fácil.

Construir uma agência é como ter um filho.
Primeiro vem a idéia, o que vai mover, desencadear tudo. Depois o processo de criação, de planejamento, de sonhos, e só depois de semanas, meses, o filho, de fato.
Mesmo sem ter colocado 'a criança' no mundo já estamos reparando quais 'roupinhas' ficariam legais, onde levaríamos ele pra passear, entre outras coisas que só os 'pais' entendem.
Erramos. Acertamos. Vibramos. Entramos em pânico. Rimos. Brigamos (e como brigamos).
Enfim...deixamos aqui, na agência, nossa alma.
E não só nossa alma, mas nosso sangue, nossos sonhos, nosso medo do futuro. Porque é natural ter medo do futuro. É natural temer.

Mas estamos aqui.

Estamos aqui pra mostrar nossa cara. Para mostrar quem somos e o que queremos.
E principalmente que não existe nenhum bixo-de-sete-oito-doze-cabeças quando se faz o que se gosta.
Mesmo sabendo que construiremos esse bixo no nosso dia-a-dia.
O que importa não é o que você cria, mas sim como você encara seus fantasmas.
Bom, hoje mais tarde é a apresentação oficial da agência na faculdade.

Seja o que a banca quiser!! =)

A gêrencia agradece desde já sua atenção.
Boa tarde, terráqueos.
A outra indicação é de:
Ramon Marques Borges
Varginha - MG
8° período de Publicidade e Propaganda



Livro: Capitães da Areia
Autor(a): Jorge Amado
Sinopse: Bahia de Todos os Santos, 1950. Um bando de meninos abandonados incomoda a sociedade. São chamados Capitães da Areia, porque o cais é o seu quartel general.
Os Capitães da Areia (Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora) são personagens que Jorge Amado um dia criou para habitarem eternamente na memória de seus leitores. Abandonados por suas famílias, eles são obrigados a lutar para sobreviver pelas ruas de Salvador. Mais atual do que nunca, a história destes personagens imortais da literatura mundial nos emociona e inspira de forma profunda.


Filme:  Edward Mãos de Tesoura
Direção: Tim Burton
Sinopse: Peg Boggs (Dianne Wiest) é uma vendedora da Avon que acidentalmente descobre Edward (Johnny Depp), um jovem que mora sozinho em um castelo no topo de uma montanha e que na verdade foi criado por um inventor (Vincent Price), que morreu antes de dar mãos ao estranho ser, que possui apenas enormes lâminas no lugar delas. Isto o impede de poder se aproximar dos humanos, a não ser para criar revolucionários cortes de cabelos, mas ele dá vazão à sua solidão interior ao podar a vegetação em forma de figuras ou esculpir lindas imagens no gelo. No entanto, Edward é vítima da sua inocência e, se é amado por uns, é perseguido e usado por outros.
Gênero: Comédia


DVD:  Rammstein 2006



É indicação que não acaba mais.
Logo, logo estaremos indicando mais pessoal!
Como uma mão lava a outra e as duas lavam o copo, vamos abrir mais um espaço no blog!

Piadinhas ridículas e antigas a parte, vamos dar sequência na brincadeira por aqui.
Bom, é hora de indicação.

E pra começar bem, vamos logo com duas pessoas indicando.


Livro:
Ele veio para libertar os cativos.
Autor(a):
Rebecca Brown


Filme: Som do coração.
Sinopse: August Rush (Freddie Highmore) é resultado de um encontro casual entre um guitarrista e uma violoncelista. Crescido em orfanato e dotado de um dom musical impressionante, ele se apresenta nas ruas de Nova York ao lado do divertido Wizard (Robin Williams). Contando apenas com seu talento musical, August decide usá-lo para tentar reencontrar seus pais.
Roteiro:Nick Castle e James V. Hart, baseado em estória de Paul Castro e Nick Castle.
Gênero:Drama
Download: parte 1



CD: Femme fatale - Britney Spears

Quem indicou foi:
- Ana Paula Canello - 19 anos
Cursando 6° período de Direito em Xanxerê - SC
Pra quem não sabe a origem da expressão 'Olhos de lince' ai vai:

O lince é um mamífero carnívoro que se assemelha a um gato, sendo encontrado na Europa, Ásia, África e América do Norte. Ele é um animal de aparência bonita, forte e ágil, cujo corpo chega a atingir 1,30m de comprimento, e 0,65m de altura. 
Na Idade Média o lince era considerado um animal de muito valor, que somente podia ser caçado por reis e membros da nobreza. Ainda hoje continua a ser considerado um animal terrível e evocado como tal em contos e lendas populares. Como expressão "olhos de lince" vem do fato desse animal possuir visão tão apurada que lhe permite distinguir no escuro os menores movimentos de outros animais ou seres humanos que estejam por perto, ter olhos de lince significa, portanto, enxergar bem, e longe. Daí se dizer que uma pessoa tem “olhos de lince” quando sua visão é excepcional como a do animal mencionado.


Bom, então aqui está, espaço reservado para quem tem esses olhos de lince. 
E para inaugurar com estilo começamos com...


Dolk Lundgren


Para falar do trabalho desse homem precisamos primeiramente passar por um outro assunto:
Stencil (no português Estêncil) é uma técnica usada para aplicar um desenho ou uma ilustração através da aplicação de tinta, aerossol ou não, através do corte ou perfuração em papel ou acetato. Que também pode ser considerada uma forma de grafite mais rápida e simples.
Técnica essa que é hoje uma das formas mais interessantes de intervenção urbana.
Embora a intervenção, por sua própria natureza, tenha um caráter subversivo, atualmente é tida como legítima manifestação artística, muitas vezes patrocinada pelo Poder Público. Mas, quando não autorizada, quase certamente será considerada como vandalismo e não como arte. Intervenções não autorizadas ou ilegais frequentemente alimentam o debate sobre os limites entre a arte e o simples vandalismo.
Essa forma de manifestação também expande os conceitos de arte pois, afinal, se uma pedra pintada de vermelho, uma ilha encoberta por um pano e um homem andando de saia numa avenida movimentada de São Paulo são exemplos de manifestações artísticas, então o que (não) seria arte?

Atualmente é difícil responder essa pergunta.
Mas com certeza, Dolk Lundgren, este artista norueguês que se tornou um fenômeno no mundo da arte do estêncil, é um artista de corpo, alma e tintas.
Sua arte é particularmente admirada por jovens em todo o mundo.
Ele cobriu as paredes de muitas ruas na Europa com sua stencils: Oslo, Bergen, Paris, Berlim, Lisbonna, seus stencils eram principalmente negros e brancos no início, alguns dizem inspirados por Banksy. Recentemente deu o braço a torcer para as cores, que começaram a fazer parte do ser trabalho.
Ele é um artista de rua brilhante, pintando as paredes virgens de cidades mundialmente conhecidas.









Fica aqui um stencil do papa e o making of, de um trabalho, da série sobre casas abandonadas em áreas rurais da Noruega.



Meu bem, se isso não é arte. Eu não sei o que é!!!
Continuando com fôlego total...
Decidimos criar um espaço destinado à literatura, para mostrar que além de diversão é preciso contéudo.
Então ai vai um texto de uma das integrantes da Ânima, para aguçar a percepção dos nossos leitores.



Eu te amo.

''Passada a primeira confissão, ‘eu-te-amo’ não quer dizer mais nada. Na verdade não estou certa se a primeira algo de útil possa transmitir. E eu não poderia decompor essa expressão sem rir. Qual! Haveria ‘eu’ de um lado, ‘você’ de outro, e no meio um elo de afeição racional. Teria o amor algum elo com racionalidade? É racional gostar de alguém?
Eu-te-amo não tem empregos. Pode ser uma palavra sublime, solene, frívola, erótica, pornográfica, ou pode não ser nada. Posso passar meses falando eu-te-amo-eu-te-amo sem isso nada significar e sem dor alguma consciência. Não sinto culpa ao fingir amar, todos fazem isso é claro. Fingir amar é ter o que mostrar pra sociedade. Quem não ama é excluído e ninguém quer ser O excluído. Então montamos o circo do amor, ‘meu amorzinho’ pra cá, meu ‘tudo’ pra lá, ‘vamos nos casar’...casar pra que? Pra aumentar um motivo na lista do porque esconder que tenho um certa tara na sua amiga? Não, não...obrigado. Já tenho compromissos demais comigo.
O coração é um órgão de desejo. Ela aprecia mais meu espírito e meus talentos que esse coração, que entretanto é meu único orgulho. Porque meu coração, só eu tenho. Você me espera aí onde não quero ir: você me ama aí onde não estou. Ou ainda: o mundo e eu não nos interessamos pela mesma coisa: e, pra minha infelicidade, essa coisa dividida, sou eu; não me interesso pelo meu espírito; você não se interessa pelo meu coração.
‘Amar’ é uma palavra que se desloca socialmente. Dispensa explicações e é uma explicação, o que me mata de ódio quando alguém diz: ‘Eu te trai, mas eu te amo’. E ainda querem mesmo que eu acredite? As pessoas não, não amam. São condicionadas a aturar alguém e do sexo oposto, claro. Elas são tão limitas, frescas e nojentinhas. Pra mim...o amor entra quando o nojo sai. Ai sim, talvez, eu-te-amo."

Stella Pessoa